terça-feira, 29 de setembro de 2009

Histórias do Futmesa

Mais um dia de competição, mais um dia daqueles que parece que o goleiro do adversário é maior que o seu, que só você não consegue fazer gols e que “forças ocultas do futmesa” impedem que você mostre o seu jogo. Situação difícil no grupo, a matemática parece já atestar que a casa caiu, próxima rodada: Nilson.

Se o que faltava para pendurar a palheta era uma goleada, oportunidade ímpar pra fechar com uma marretada a minha curta carreira.
Durante os próximos 20 minutos ouvir sucessivas vezes aquela combinação mortal de palavras, seguidas pelo tiro implacável e certeiro que na maioria absoluta das vezes culminam com a bola dentro da meta e que, não por acaso dão nome a este blog: “SEXTA BOLA”...
Aproxima-se aquela figura sempre serena:
-E aí Luiz, tá indo bem?
Meu silêncio e minha cara de poucos amigos tornavam desnecessárias maiores explicações todavia, em respeito a pessoa e em nome da amizade construída, esbocei um comentário:
-É, acho que vou largar os bets, esse negócio não é pra mim...
Complicado, a gente treina, treina, finaliza, finaliza, finaliza, finaliza e chega na hora do “vamo-vê”, buxa...
Com aquela serenidade já citada anteriormente e com uma aparente inabalável convicção vem a réplica:
- Luiz, nós vamos jogar agora, se esse jogo é um amistoso, é pela Liga, pela Copa do Mundo, ou qualquer outra competição, não importa, o que importa é que eu vou jogar com você, mais uma vez.
Depois daquilo começa o jogo, as palavras do amigo realmente começaram a fazer efeito sobre mim, a partir daquele momento parecia tudo diferente e por coincidência ou não, quiseram o destino e os Deuses do futmesa, que eu tivesse mais uma chance: uma partida quase impecável, para os meus padrões, e uma vitória por 7x5.
Depois daquele dia as coisas realmente melhoraram, comecei a ver e perceber o jogo de uma forma diferente, minha média de gols teve um aumento significativo para 4,2, algumas vitórias relevantes contra algumas das principais “entidades mitológicas do futmesa” e principalmente, esperança e a certeza de que o “jogo perfeito” serve mesmo para fazermos grandes amigos.
Vida longa ao mestre...


Gol neles...

7 comentários:

Anônimo disse...

Muito bacana o blog Luiz.

Continue postando que eu continuarei visitando e fazendo comentários.

Abraços

emerson disse...

Beleza Luiz, GRANDE ideia. É disso que o nosso esporte necessita.Bela cronica.Abraço e como disse...vida longa.

PAULO ROBERTO disse...

Gostei da iniciativa Luiz, poderemos até esclarecer algumas dúvidas de regras com outros botonistas mesmo que não sejam componentes do D.Pedro II, como por exemplo "dita a regra que o botonista deverá se afastar da mesa quando o adversário vai efetuar chute a gol. Isso muita gente não faz certo ?, porque ?

Daniel disse...

Amigo, parabens pela iniciativa e pelo texto, tão impecável quanto a sexxxta bola do Mestre Nilson.

Anônimo disse...

Parabéns pela iniciativa Luiz...achei bem interessante a idéia da crônica para contar nossas histórias...se tem uma coisa que Botonisa tem é história prá contar, espero colaborar com alguma em breve...abraços
Guilherme Valente

Anônimo disse...

Parabéns pela iniaciativa Luiz!

O Futebol de Mesa só tem a ganhar com iniciativas como esta!

Um grande abraço e mais uma vez Parabéns!

Victor - FPFM

Alexandre disse...

Grande Luiz !!!
Meus Parabéns pelo blog e pela crônica, SENSACIONAL !!
Ao começar a ler, me identifiquei muito com o começo dela... rsrs
Meu jogo tb anda em trevas meu amigo, mas não desisto.
Para nossa sorte, temos no nosso meio, pessoas como o Nilson e tantos outros que, de uma forma ou de outra, nos incentivam e nos ajudam.

Parabéns e SUCESSO no blog e nas MESAS.

Abraços