Mais um dia de competição, mais um dia daqueles que parece que o goleiro do adversário é maior que o seu, que só você não consegue fazer gols e que “forças ocultas do futmesa” impedem que você mostre o seu jogo. Situação difícil no grupo, a matemática parece já atestar que a casa caiu, próxima rodada: Nilson.
Se o que faltava para pendurar a palheta era uma goleada, oportunidade ímpar pra fechar com uma marretada a minha curta carreira.
Durante os próximos 20 minutos ouvir sucessivas vezes aquela combinação mortal de palavras, seguidas pelo tiro implacável e certeiro que na maioria absoluta das vezes culminam com a bola dentro da meta e que, não por acaso dão nome a este blog: “SEXTA BOLA”...
Aproxima-se aquela figura sempre serena:
-E aí Luiz, tá indo bem?
Meu silêncio e minha cara de poucos amigos tornavam desnecessárias maiores explicações todavia, em respeito a pessoa e em nome da amizade construída, esbocei um comentário:
-É, acho que vou largar os bets, esse negócio não é pra mim...
Complicado, a gente treina, treina, finaliza, finaliza, finaliza, finaliza e chega na hora do “vamo-vê”, buxa...
Com aquela serenidade já citada anteriormente e com uma aparente inabalável convicção vem a réplica:
- Luiz, nós vamos jogar agora, se esse jogo é um amistoso, é pela Liga, pela Copa do Mundo, ou qualquer outra competição, não importa, o que importa é que eu vou jogar com você, mais uma vez.
Depois daquilo começa o jogo, as palavras do amigo realmente começaram a fazer efeito sobre mim, a partir daquele momento parecia tudo diferente e por coincidência ou não, quiseram o destino e os Deuses do futmesa, que eu tivesse mais uma chance: uma partida quase impecável, para os meus padrões, e uma vitória por 7x5.
Depois daquele dia as coisas realmente melhoraram, comecei a ver e perceber o jogo de uma forma diferente, minha média de gols teve um aumento significativo para 4,2, algumas vitórias relevantes contra algumas das principais “entidades mitológicas do futmesa” e principalmente, esperança e a certeza de que o “jogo perfeito” serve mesmo para fazermos grandes amigos.
Vida longa ao mestre...
Gol neles...
7 comentários:
Muito bacana o blog Luiz.
Continue postando que eu continuarei visitando e fazendo comentários.
Abraços
Beleza Luiz, GRANDE ideia. É disso que o nosso esporte necessita.Bela cronica.Abraço e como disse...vida longa.
Gostei da iniciativa Luiz, poderemos até esclarecer algumas dúvidas de regras com outros botonistas mesmo que não sejam componentes do D.Pedro II, como por exemplo "dita a regra que o botonista deverá se afastar da mesa quando o adversário vai efetuar chute a gol. Isso muita gente não faz certo ?, porque ?
Amigo, parabens pela iniciativa e pelo texto, tão impecável quanto a sexxxta bola do Mestre Nilson.
Parabéns pela iniciativa Luiz...achei bem interessante a idéia da crônica para contar nossas histórias...se tem uma coisa que Botonisa tem é história prá contar, espero colaborar com alguma em breve...abraços
Guilherme Valente
Parabéns pela iniaciativa Luiz!
O Futebol de Mesa só tem a ganhar com iniciativas como esta!
Um grande abraço e mais uma vez Parabéns!
Victor - FPFM
Grande Luiz !!!
Meus Parabéns pelo blog e pela crônica, SENSACIONAL !!
Ao começar a ler, me identifiquei muito com o começo dela... rsrs
Meu jogo tb anda em trevas meu amigo, mas não desisto.
Para nossa sorte, temos no nosso meio, pessoas como o Nilson e tantos outros que, de uma forma ou de outra, nos incentivam e nos ajudam.
Parabéns e SUCESSO no blog e nas MESAS.
Abraços
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