quinta-feira, 21 de julho de 2011

COLUNAS | Sugestão de Adequações à 12 toques

Diretrizes:

Fortalecimento da defesa;
Valorização do gol;
Ampliação das possibilidades estratégicas;


Ganhos esperados:
  1. Agilidade na arrumação dos times a cada saída de bola, em função do menor número de botões movimentados, e nos casos de tiro de meta, laterais ou escanteios, somente a defesa se rearma e com poucos botões;
  2. Aumento quantitativo e qualitativo, de estratégias e táticas, ofensivas e defensivas;
  3. Acredita-se que com as quatro mudanças combinadas, existe uma tendência de ocorrer um menor número de gols, tanto pela impossibilidade de chutar de longe, usando poucos toques, quanto pela necessidade de usar mais toques para ultrapassar a defesa, com isso, entende-se que naturalmente o gol tende a ser ainda mais valorizado durante as partidas;
  4. A dinâmica do jogo tende a ser mais estratégica do que atualmente e também um pouco menos mecânica e previsível, exigindo que cada jogador combine durante a alternância de posses de bola, eficiência ofensiva e defensiva, uma vez que uma se complementa a outra;

O Chute a gol só será permitido quando a bola ultrapassar a linha da intermediária do campo ofensivo;
Justificativa: Em função da condição passiva de quem defende, diminuir a área de chute possibilita ao defensor, um melhor aproveitamento dos botões na marcação, ao mesmo tempo, torna-se bem mais factível a marcação simultânea de chutes de média e curta distância, além de exigir do atacante mais requinte na confecção das jogadas;
Objetivos:
Diminuir a área de chute, tornando a defesa mais efetiva;
Exigir do ataque, jogadas mais elaboradas para criar situações de chute a gol;

Em cobranças de tiro de meta, lateral ou escanteio (em todos os casos, somente após o chute ao gol) somente quem irá defender tem o direito de reposicionar seus botões, limitado a mover para a defesa, apenas aqueles que, ao final da jogada que originou o tiro de meta, lateral ou escanteio (ao adversário) sempre após o chute ao gol, estiverem no campo de ataque. No caso de o jogador optar por manter alguns destes botões no campo de ataque, estes devem permanecer na mesma posição em que estavam ao final da jogada que originou o tiro de meta, sendo que aqueles que estiverem fora do campo de jogo, deverão ser recolocados dentro do campo na posição mais próxima da linha. 
A recolocação dos botões no campo defensivo deve respeitar a distância de 8 cm (1 goleiro) para os botões do próprio time e para os botões do time adversário. Quando algum botão que não tenha sido posicionado pelo jogador estiver a distância inferior a 8cm, resultante da movimentação natural ocorrida na jogada anterior, o mesmo deverá ser mantido na posição em que está, o mesmo ocorrendo quando forem 2 botões do mesmo time.
Justificativa:
Ao tirar do “ataque” a possibilidade de se reorganizar, permitindo isso apenas à “defesa”, a marcação tende a ser mais eficiente, tornando possível, “cercar” determinadas zonas da mesa, onde o posicionamento dos botões de ataque, esteja em condição mais privilegiada.
Além disso, limitar ao “defensor” apenas a movimentação dos botões do campo de ataque tende a tornar o posicionamento e a própria movimentação dos mesmos durante toda a partida, parte da estratégia de jogo de cada jogador.
Objetivos:
Possibilitar um maior número de variações estratégias, defensivas e ofensivas;
Fortalecer os sistemas defensivos;

Nas saídas do centro, no início de cada tempo de jogo, o posicionamento dos botões deve seguir os seguintes critérios:
Defesa: cinco botões a frente da linha intermediária e 5 botões atrás da linha intermediária, guardada a distância regulamentar de 8cm entre dois botões;
Ataque: cinco botões a frente da linha intermediária e 5 botões atrás da linha intermediária, sendo no mínimo, 2 botões dentro do circulo central (para efetuar a saída).
Justificativa: Acredita-se que dificultando a marcação do gol, nas saídas de bola de início de cada tempo, existe uma tendência a fortalecer a questão estratégica das armações defensivas e ofensivas durante o transcorrer da partida.
Objetivos:
Possibilitar uma maior quantidade de variações táticas, defensivas e ofensivas;

Nas saídas do centro, ocasionadas por gols, o posicionamento dos botões deve seguir os seguintes critérios:
Defesa: os botões posicionados no campo defensivo, após a conclusão do chute a gol, deverão ser mantidos na mesma posição, poderão ser reposicionados todos os botões que estiverem no campo de ataque ou que estejam fora do campo de jogo, ao final da jogada resultante do chute, estes, podem ser posicionados em qualquer posição, desde que, no campo defensivo e guardada a distância regulamentar entre os botões(8 cm);
Ataque: os botões posicionados no campo defensivo, após a conclusão do chute a gol, deverão ser mantidos na mesma posição, poderão ser reposicionados todos os botões que estiverem no campo de ataque, ao final da jogada resultante do chute. Para dar a saída de bola, exige-se que se tenha ao menos 2 botões dentro do círculo central. No caso de não haverem ao menos 2 botões no campo ofensivo para serem colocados dentro do círculo para a nova saída, o botonista que dará a saída poderá escolher entre os demais, colocados no campo defensivo, 2 botões para ocuparem estas posições, mantendo-se todos os outros nas posições em  que estiverem.
Justificativa: A única diferença de posicionamento nas saídas de início de jogo para as saídas de gol, é que, em virtude da jogadas realizadas até a marcação do gol, vários botões foram movimentados, e neste caso, só poderão ser reposicionados, aqueles que estiverem no campo de ataque dos respectivos jogadores.
A saída de bola do centro, atualmente, é a mais clara oportunidade de gol, considerando o posicionamento obrigatório de metade dos botões, na linha de frente, e a limitação do poder defensivo por apenas 5 botões. Se, em qualquer outro momento do jogo, o defensor se utiliza de todos os botões para defender, porque ao marcar o gol, situação em que deveria tirar vantagem, lhe é obrigado a defender com apenas metade do time? Obviamente, os cinco botões colocados além da linha intermediária, ajudam a compor o sistema defensivo mas, o fato de estarem sempre colocados na mesma posição (3 ao redor do círculo central e 2 nas pontas) torna-os praticamente nulos pois, qualquer jogada de saída de bola prevê a superação dos mesmos, como obstáculos a jogada.
Objetivos: 
Valorizar o gol, tirando da jogada de saída de bola, a iminência de uma nova jogada ofensiva, mais clara do que qualquer outra;
Possibilitar uma maior quantidade de variações táticas, defensivas e ofensivas.

Estas adequações se baseiam na atual regra de 12 toques, os textos em negrito são sugestões para possíveis adequações ao texto da regra.
Na prática, as únicas alterações propostas são de fácil entendimento e absorção pelos botonistas: 
1. Mudança do limite para o chute ao gol (da linha de meio campo para a linha intermediária);
2. A alteração no posicionamento dos botões para as saídas iniciais de jogo, no 1º e 2º tempo (5 botões a frente da linha intermediária e 5 atrás, como é hoje, porém, sem posição definida);
3. Reorganização exclusiva à defesa e limitada aos botões do ataque (fazendo com que ao defender, o botonista se organize já pensando em atacar, tomando o gol ou não e ataque, já pensando em defender, fazendo o gol ou não) e;
4. Regra de reorganização (acima) passando a valer para todos os casos em que o chute ao gol resultar na saída da bola (tiro de meta, lateral ou escanteio) e não somente no tiro de meta, como é hoje e.

O mais importante neste momento é testar as mudanças na prática e verificar seu impacto na dinâmica do jogo.
Sugestões, críticas. alterações e correções são bem-vindas, visando melhor adaptar estas possíveis adequações.

Gol neles...

6 comentários:

Prólico disse...

Luiz, as sugestões são interessantes. Seria legal se pudéssemos um dia testar estas idéias. É bem possível que o jogo fique mais dinâmico. Gostei.
Grande abraço e até.

SEXTA BOLA disse...

Fala garoto!!!

Com certeza, tem que testar, depois de jogar, podemos ter uma idéia mais apurada das influências dessas alterações sugeridas na dinâmica do jogo, e perceber se realmente contribuem ou não.

Se testar, me avise...hehe...

Gol neles...

Kiko (tesouro) disse...

Alguem já pensou em testar uma bolinha melhor que a do Lourival? Afinal de contas daqui pouco ele bate com as 10 e nos teremos de jogar Sectorball ou Dadinho (minha bola quadrada). Esse sim é nosso principal problema

SEXTA BOLA disse...

Seja bem-vindo Kiko.
É um ponto também relevante, defendo a tese de equipamentos padronizados, hoje, com a tecnologia disponível, é possível conseguir isso.

Mas em relação as adequações, uma bolinha "perfeita" tornaria o jogo ainda mais objetivo, diminuindo ainda mais a margem de erro, e a proposta das adequações visa justamente o contrário.

Gol neles...

Anônimo disse...

Olá amigos,
O Duda do Círculo Militar está desenvolvendo uma bolinha nova e pelo que falei com ele estará levando algumas no Brasileiro por equipes para testes e divulgação, parece ser muito boa e mais pesada. Quanto as alterações sugeridas, achei muito interessante e defendo as mudanças. Parabéns Luizaum pela iniciativa mais uma vez, o problema é colocar na cabeça da maioria que resistirá ao máximo, não deixe morrer as idéias pois a maioria é conservador e tentarão menosprezar tudo isso.
Grande abraço,
Férrer.

SEXTA BOLA disse...

Boa Ferrer,

A conversa sobre a bolinha játá rendendo no facebook, muito legal a iniciativa do Duda. Quanto às adequações sugeridas, vc tem toda razão, eu sei bem o tamanho da resistencia a mudança que os botonistas crim, uma muralha. Mas, se quando o futmesa foi criado, os caras pensasem como pensam hoje, não estariamos jogando hoje essa regra que a maioria julga perfeita, certo? É preciso testar, são sugestões, pode ser que na prática não funcionem, mas não testar, é a pior das opções.

Grande abraço e gol neles...