segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

2013


Parabéns Nação Monocromática!!!

Depois de um ano difícil, com grandes dificuldades e obstáculos, problemas internos, mudanças de bolinha, ausência em competições importantes, os 8 atletas presentes no Campeonato Paranaense 2013 em Ponta Grossa, superaram todas as adversidades e construíram uma campanha fantástica.




segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Quem não quer jogar?

Recebemos com surpresa a informação de que não consta do Calendário Oficial da CBFM para o ano de 2014, a programação para a realização do Campeonato Brasileiro de Equipes Master.

Inicialmente, não podemos deixar de mencionar o fato de que ambos os torneios de equipes ocorrendo simultaneamente, acabam se tornando concorrentes, se organizar os dois campeonatos em ao mesmo tempo e no mesmo lugar é complicado, fazê-lo em cidades diferentes é um tiro no pé.

É compreensível que em 2013, em função dos problemas de última hora, não houve tempo hábil para um replanejamento do evento, para que tivéssemos talvez, condições ideais “pré-evento”, haja vista que no que se refere ao torneio em si, tudo ocorreu de forma perfeita, todos saindo satisfeitos.

O cenário ideal seria o de termos 20 ou 30 clubes espalhados no Brasil, estruturados e organizados, contando com um número suficiente de atletas e condições financeiras para que pudessem todos montar times principais, máster e até sub 15, 18 ou 20 independentes uns dos outros, talvez neste cenário, tivéssemos 3, 4 ou 5 Campeonatos Brasileiros por Equipes todos os anos, uma para cada uma dessas categorias.

Infelizmente estamos muito distantes desta conjuntura, e confesso, não saberia dizer no momento se estamos nos aproximando ou nos distanciando dela, mas estamos longe, fato.

A nossa realidade mostra que a maioria dos clubes ainda não consegue atender a esta demanda, salvo os grandes clubes do “Eixo do Futmesa” - PR/RJ/SP - a regra é que existe um esforço para que os clubes possam estar representados nas competições nacionais, esse esforço que fique claro, em 99% dos casos, parte dos próprios botonistas.

Ainda assim, há que se pensar, porque organizamos campeonatos?

A primeira resposta, sem pensar muito, vem naturalmente: para competir.

De fato, um campeonato, num primeiro momento, serve para avaliar tecnicamente o melhor botonista, de acordo com os critérios escolhidos. Jamais podemos abrir mão deste objetivo, afinal a maioria dos botonistas compete para avaliar seu grau de evolução em comparação aos seus adversários, em busca da glória e da consagração.

Mas um campeonato vale muito mais que isso, um torneio nacional é a celebração do nosso esporte a união de pessoas do Brasil inteiro, movidas por um propósito mútuo: o futmesa.

Além disso, deixando um pouco de lado aspectos subjetivos e até certo ponto românticos para justificar nosso ponto de vista, partamos para o lado prático da coisa. Todos sabemos que na maioria dos clubes, os atletas da categoria máster têm pouca chance de jogar pelos seus clubes no time principal, os atletas do adulto, via de regra, são mais competitivos e não há necessidade aqui de entrar em detalhes, sabemos que muitos atletas desta categoria têm condições técnicas de competir em igualdade contra atletas do adulto, isso é fato consumado, mas também não resta dúvida de que os masters titulares das equipes principais são exceções.

Nem por isso, estes atletas deixam de ter o seu valor para o esporte, em sua maioria, foram estes “senhores” que carregaram por décadas o futmesa até hoje, não dar oportunidade a eles de viverem este momento seria uma grande injustiça, para não dizer uma amostra de ingratidão. Gostaríamos que este evento você tratado com a mesma importância que os demais torneios afinal, dele, sai mais um clube campeão brasileiro.

Temos lutado nos últimos anos para a manutenção e preservação do Campeonato Brasileiro de Clubes Master porque acreditamos nisso, deixar de realizar o Brasileiro de Equipes máster por termos poucas equipes participando é um retrocesso ao futmesa.

Gol neles...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ora, bolas...

Nos últimos meses, as mesas do D. Pedro II em Curitiba se transformaram em verdadeiros laboratórios de futmesa, contando com a colaboração dos atletas do Sextabola e de muitos outros atletas da Liga Metropolitana, tivemos a oportunidade de testar quase todos os modelos de bolas para a regra 12 toques disponíveis no mercado atualmente.
Primeiramente, gostaria de dizer que o nosso compromisso durante este “projeto” foi única e exclusivamente direcionado ao futmesa, além de não termos nenhum tipo de vínculo – exceto o de amizade - com nenhum dos envolvidos nas questões mercadológicas que permeiam a discussão sobre a nova bola da 12 toques, acreditamos que este passo será de fundamental importância para o futuro do nosso esporte, algo que está infinitamente à frente de qualquer quesito ligado a “quem e quanto vai ganhar” vendendo as bolinhas, portanto, nossos comentários aqui serão meramente técnicos, e representam a opinião de botonista.
Feltro, produzida pelo Waldomiro – não tive a oportunidade de estar presente no Brasileiro de Goiânia, mas depois de ouvir os comentários quase unânimes dos presentes sobre a qualidade da bola do campeonato, tive a chance de testá-las na mesa, algumas semanas após o BR2013, nós de Curitiba jogamos uma etapa do Estadual com as mesmas bolinhas e realmente, foram muito bem confeccionadas, rolando bem, entortando muito pouco e com a tradicional segurança do chute que o feltro sempre teve, infelizmente, a alegria durou pouco, na etapa seguinte as bolinhas já estavam ‘imprestáveis”, e eu diria que suportaram bem uma sequencia de aproximadamente 50 partidas, incluindo as do Brasileiro.
EVA, comercializadas pelo Pexe – a primeira impressão foi das melhores, depois de meses sofrendo com bolinhas que pareciam ter vontade própria e que não transmitiam nenhuma segurança para jogadas mais ousadas e elaboradas, as bolas de EVA foram um sucesso, toques perfeitos, não corriam nem muito nem pouco, na medida, e as dificuldades de finalização acabaram caindo na conta do “período de adaptação”. Verdade seja dita, jogamos a Copa Rock inteira com estas bolas e ao longo do torneio, todos foram se adaptando ao EVA e a média de gols foi aumentando. Importante destacar que as bolinhas de EVA parecem possuir uma característica especial, elas vão melhorando com o tempo, e posso confirmar isso pois recebemos num intervalo de um mês, duas remeças de bolinhas do mesmo “fabricante”, interessante que jogamos outra etapa do Estadual com essa 2ª remessa e quando nós todos já esperávamos tirar uma certa vantagem em relação àqueles que nunca tinham jogado com a EVA, nos surpreendemos com um equilíbrio absurdo, ninguém que já havia jogado 20 ou 30 partidas com essas bolas conseguiu se destacar mesmo contra botonistas que estavam usando-as pela primeira vez, minha explicação é que essa “transformação” do EVA foi acontecendo ao longo das semanas e quando voltamos a jogar com bolinhas iguais, mas ainda novas, passamos as mesmas dificuldades que quando jogamos com o EVA pela primeira vez. A bola tende a rolar cada vez mais mas, infelizmente o chute acaba sendo excessivamente inconstante, ao ponto de não se ter confiança pra chutar quase que de nenhum lugar da mesa.
EVA, fabricadas pelo Waldomiro – aparentemente as bolinhas fabricadas pelo Waldomiro mantém as mesmas características das comercializadas pelo Pexe, com um diferencial, me parecem ser melhores, ainda que algumas delas tenham apresentado certas irregularidades no formato, a maioria delas rolava bem, com uma inconstância menor em relação aos chutes.
MF400 do Antonio Carlos Ribeiro  – fisicamente, muito parecidas com as de feltro, inclusive no comportamento sobre a mesa, costumam “tombar” antes de pararem, nada que prejudique drasticamente a execução das jogadas, rolam menos, mas depois de um certo tempo é possível dominá-las com facilidade, negativamente destaco que essas bolas aparentam ter vida útil muito curta, depois de uma sequencia de jogos já se torna perceptível seu desgaste e este afeta o desempenho da bola durante as partidas. O grande diferencial deste modelo é sem dúvida o peso, muito acima do que estávamos acostumados e também se comparadas com os outros modelos, ainda assim, com um botão de grau 20 foi possível encobrir o goleiro chutando de frente, já dentro da área, então esse peso é relativo, não chega a atrapalhar, mas requer uma adaptação.
MF200 do Antonio Carlos Ribeiro – praticamente idênticas a MF400 com uma única e relevante diferença: são mais leves, muito fáceis de dominar, chute preciso, toque de bola objetivo, na minha ótica, a melhor bola de todas até agora, fica apenas o mesmo “porém” da sua irmã MF400, sua durabilidade, pelo menos para nós, ainda é uma incógnita.
Se eu tivesse a responsabilidade de decidir, pediria que todos testassem a MF200, e que essa bola fosse testada à exaustão, para que pudéssemos saber quantas partidas esse modelo de bola suporta mantendo suas características originais.
E como eu digo desde 2009: “quando tivermos uma bola perfeita, teremos que mudar o jogo, porque ninguém vai errar”, esse tempo está chegando...

Gol neles...



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Croácia segue firme

O time comandado por PRD passou por mais uma prova de fogo na última etapa, apesar de ter perdido um jogo, a Croácia se mantém na liderança e cada vez mais próxima de levantar o caneco.



Japão, Gana, Itália, México e Austrália continuam na briga direta correndo atrás da Croácia, Nova
Zelândia, Argentina e França correm por fora, dependendo de muitas combinações de resultados e Nigéria, Áustria, Colômbia, Ucrânia, Suécia e Holanda ainda tem chances matemáticas e remotas de conquistar o título; já Alemanha, Noruega, Grécia, Portugal e Uruguai não tem mais chances.

Já na simbólica luta para fugir da ZR, da Suécia pra baixo todos ainda correm riscos e a disputa promete ser acirrada até o fim sendo definida apenas na última rodada.

Outra batalha que tem chamado a atenção é a briga pela artilharia, muitos times que já não aspiram tanta coisa no torneio tem representantes bem colocados entre os melhores "scorers" da Copa Rock, Baoltelli da Itália que começou a Copa metralhando as redes adversárias segue firme e lidera com uma boa vantagem, mas tem muito atacante em boa fase prometendo tirar de Balô a coroa da Copa Rock, o destaque foi a arrancada sensacional de Thomas Muller, o alemão já é o 2º jogador que mais balançou o barbante até aqui.




A novidade da semana fica por conta da divulgação da Seleção Copa Rock, os melhores jogadores de cada posição foram definidos pelo goleiro que menos sofreu gols e pelos jogadores de linha que mais fizeram gols, em suas respectivas posições.

Além da presença dos 4 maiores artilheiros da Copa Rock formando o ataque da Seleção, a base da defesa e do meio campo é formada por jogadores da França e da Argentina, ambas as seleções ofereceram 3 atletas para a Seleção.

O goleiro japonês Kawashima (de olhos bem abertos), o português Pepe e o nigeriano Kanu, completam o "dream team" da Copa Rock até agora.


Na próxima quinta será realizada a penúltima etapa, com possibilidade real da Croácia sagrar-se campeã por antecipação, mas para que isso aconteça o time de Paulo Duleba precisará além de fazer o dever de casa vencendo os seus jogos, torcer por tropeços dos adversários diretos. Entretanto, ocorrendo o inverso, a disputa pelo título pode esquentar e ser prorrogada para a última perna, onde cada equipe ainda jogará 3 partidas, tudo pode acontecer.

Próximos jogos:



1 4
Colombia

X Holanda
Colombia
X Grécia
França
X Australia
França
X Gana
Itália
X Noruega
Holanda
X Itália
Ucrânia
X Argentina
Australia
X NovaZelândia
NovaZelândia
X México 5
2
Croácia
X Gana
Portugal
X Colombia
Austria
X Japão
Suécia
X Holanda
Uruguai
X Grécia
Australia
X Austria
Alemanha
X Portugal
Argentina
X Nova Zelândia 6
Grécia
X México
Noruega
X Japão
3
Holanda
X México
Japão
X Croácia
Grécia
X Alemanha
Suécia
X Ucrânia     
Jogos Atrasados
Austria
X Nigéria
Holanda
X Japão
México
X Noruega
NovaZelândia
X Japão
Uruguai
X Alemanha
Ucrânia
X México
Gana
X Uruguai
Ucrânia
X Australia


Gol neles...





sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Copa Rock - 4ª Rodada

Com jogos eletrizantes, muitas polêmicas, arbitragens desastrosas, confusão e apito amigo, a 4ª rodada da Copa Rock reafirmou a liderança da Croácia, a queridinha da mídia...

O time dirigido por Sir Paulo Duleba passou a carreta na rodada de ontem, venceu França, Alemanha e Nigéria (vergonha) e chegou a inacreditáveis 28 pontos. O jogo que valia a liderança da Copa Rock, acabou com a vitória de 6x5 para a Croácia, a seleção nigeriana depois de um primeiro tempo irreconhecível, com inúmeras trocas de palheta, foi para o vestiário com um sonoro 1x4 no lombo. No retorno para a segunda etapa o que se viu foi uma vergonha...hehehe...a Nigéria voltou a jogar seu futmesa tradicional, foi pra cima dos croatas na esperança de uma virada pouco provável, mas, o apitaço mais uma vez esteve presente e mesmo com uma reação espetacular, o time nigeriano foi vencido pelo Lobby do Eixo do Mal. A arbitragem simplesmente ignorou o anti-jogo escancarado promovido pelos comandados de PRD que conseguiram segurar a vitória que manteve a seleção européia na ponta da tabela, com uma vantagem ainda mais confortável.



As ausências da noite possibilitaram a readequação da tabela, com isso algumas partidas que estavam atrasadas puderam ser realizadas e agora, a diferença de jogos entre os time é bem menor, já é possível enxergar com mais nitidez o que cada time ainda pode fazer na competição. Ontem, em uma noite de grandes jogos, aconteceu de tudo, teve time que queria subir e subiu, time que queria subir e despencou, time que tentava se salvar e começou a respirar, outros que estavam no desespero e agora estão pedindo socorro, alguns que já haviam se entregado ressurgem para a disputa, outros que já haviam se entregado e foram atropelados...

Além da Croácia que dispara na liderança, a Itália volta forte depois de tropeçar na rodada anterior, Balô segue balançando as redes e guiando a Azurra na briga pelo título; apesar da derrota, a Nigéria fez 6 pontos ontem e se mantém viva, o G4 pode parecer ilusório em função do número de jogos e o africanos ainda lamentam a primeira rodada zerada que está pesando no orçamento nigeriano.



A grande surpresa da noite ficou por conta da seleção portenha, Carlos Bianchi liberou os entorpecentes na concentração e a Argentina voou em campo, 3 vitórias e uma vaguinha, ainda que temporária, entre os 4 melhores da Copa Rock, o detalhe inusitado da Argentina é que a exceção do goleiro Fillol, todos os jogadores do time já marcaram pelo menos 2 gols no torneio:
- "Si, si, estamos a cá para jugar al futbol, nossotros tenemos tambien nuestro carrossel argentino...", lembrou Maradonha...

Os times de Dani Kuster estão tão bem na Copa Rock que mesmo sem jogar conseguem se manter entre os 6 primeiros da tabela, Gana e México seguem vivos na Copa, mas terão que correr atrás das vitórias nos próximos jogos para buscarem um lugar ao sol.

Suécia e França começaram a rodada cheias de esperança, ambas tinham condições de subir e bem na tabela, mas a noite foi inconstante e os times comandados por Nelson Jansen Asnavour acabaram tropicando e se mantendo no meio da tabela, a França que ainda tem 2 jogos a menos ainda pode sonhar, mas com certeza a expectativa no início da noite era de estar bem mais acima.

Em 9º e 10º lugar estão Japão e Austrália, os time de Marco Antônio também não entraram em campo nesta quinta, o Japão renasceu na 3ª rodada ganhando 9 pontos e a Austrália carrega a chancela de única invicta no torneio, os 4 jogos a menos podem fazer muita diferença e dar um "up" em ambas as equipes. Praticamente na mesma situação estão a Nova Zelândia, time que chegou com toda a pompa de favorita, ficou pra trás na tabela em função de não ter jogado na 1ª rodada, mas que ainda não engrenou; a Ucrânia que alterna boas e más atuações e a Aústria, que também ainda não se decidiu.

Fechando a turma, a Colômbia fez uma boa participação e desgarrou do grupo que briga pela ZR, mas a reação começou tarde demais e o time sulamericano deve mesmo ficar na zona do agrião.

Daí pra baixo é só sofrimento, Alemanha, Noruega, Holanda, Portugal Uruguai e Grécia, brigam desesperadamente para escapar da degola, matematicamente todos ainda podem seguir os passos da Colômbia e respirar tranquilamente com uma sequencia de vitórias, mas parece que o que estes times realmente querem é que esta edição da Copa Rock termine logo, pra recomeçar o trabalho do zero.

Na nossa visão, a Croácia está mais perto do que nunca do título, podendo inclusive conquistá-lo antes mesmo da realização das últimas 3 rodadas. Aptos a mudar essa realidade, eu diria que Gana e México, mais até para os africanos, em função do número de jogos, Japão, Austrália, Nigéria, Itália, Argentina, França e Nova Zelândia correm por fora, bem por fora...





sábado, 31 de agosto de 2013

Copa Rock - Classificação e Artilharia



Na briga pela artilharia, Balotelli se mantém na ponta, seguido de perto por Viduka, que fez praticamente a metade dos gols da Austrália até aqui, e do sueco Hamrin, ambos com 13 gols, Iekini da Nigéria fecha o G4 dos principais goleadores.